Incidência de dismorfia muscular em praticantes de musculação em academias de uma capital no nordeste do Brasil

  • AC Leal Cortez Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Teresina. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio) e Laboratório de Biociências do Movimento Humano (LABIMH). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Academia Paralímpica Brasileira (APB). Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Confederação Brasileira de Badminton (CBBd). Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde e Ambiente (PSA). Universidade Tiradentes (UNIT). Aracaju. Brasil.
  • ACG Caland Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Teresina. Brasil.
  • ACR Paiva Junior Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Teresina. Brasil.
  • AS Costa Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Teresina. Brasil.
  • EHM Dantas Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio) e Laboratório de Biociências do Movimento Humano (LABIMH). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde e Ambiente (PSA). Universidade Tiradentes (UNIT). Aracaju. Brasil.
Palavras-chave: Dismorfia Muscular, Culturismo, Esteroides anabolizantes androgénicos Muscular Dysmorphism, Bodybuilding, Anabolic Androgenic Steroids Dismorfia Muscular, Musculação, Esteroides Anabólicos Androgênicos

Resumo

Objetivo: averiguar a incidência a incidência de dismorfia muscular em praticantes de musculação em academias de uma capital do Nordeste do Brasil.

Método: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, transversal de caráter quantitativo, com amostra de 306 praticantes de musculação entre 18 a 50 anos. Para avaliar a dismorfia muscular utilizamos o Questionário do Complexo de Adônis. Foram realizadas medidas de associação entre o sexo, idade e uso de drogas legais e/ou ilegais com a classificação do Questionário do Complexo de Adônis, utilizando-se o teste de Qui-quadrado X2.

Resultados: analisando os resultados do Questionário Complexo de Adônis, identificou-se que no sexo masculino (58.5%) apresentaram escore de 0 a 9, o que consiste em dizer que o entrevistado pode ter algumas preocupações menores acerca da imagem corporal, mas elas provavelmente não afetam tão seriamente seu dia a dia. Já a maioria das mulheres (49.6%) tiveram resultado representado no escore de 10-19, equivalente a forma branda a moderada de dismorfia muscular, que pode significar a busca de um corpo mais musculoso. Houve correlação significativa entre o sexo e a classificação do Complexo de Adônis com p= 0.02.

Conclusão: Visto o exposto podemos destacar que as mulheres apresentaram um índice mais elevado de dismorfia muscular em relação aos homens e que foi encontrada correlação significativa entre o uso de drogas legais e/ou ilegais e a dismorfia muscular.

Biografia Autor

AC Leal Cortez, Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Teresina. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio) e Laboratório de Biociências do Movimento Humano (LABIMH). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Academia Paralímpica Brasileira (APB). Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Confederação Brasileira de Badminton (CBBd). Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde e Ambiente (PSA). Universidade Tiradentes (UNIT). Aracaju. Brasil.

Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Estadual do Piauí (2005). Especialista em Gestão da Atividade Física, Nutrição e Saúde, com Habilitação em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Ademar Rosado - FAR (2006). Mestre em Alimentos e Nutrição, na área de Nutrição e Saúde pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (2012). Doutorando em Biociências (PPGENFBIO), pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Atualmente é professor e Coordenador dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Santo Agostinho - UNIFSA. Coordenador do Curso de Pós-Graduação (Lato Sensu) em Fisiologia do Exercício e Treinamento Personalizado do Centro Universitário Santo Agostinho - UNIFSA. Editor Júnior Científico da FIEP Bulletin, Editor da Northeast Brazilian Health Journal e revisor da Revista Cubana de Enfermería, Editor da Revista Saúde em Foco. Pesquisador do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana - LABIMH - UFRJ. Pesquisador do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana - LABIMH - UNIRIO. Fisiologista da Confederação Brasileira de Atletismo - CBAt. Fisiologista da Confederação Brasileira de Badminton - CBBd..Conselheiro do Conselho Regional de Educação Física - CREF - 15. Tem experiência na área de Educação Física, Atividade Física, Nutrição e Saúde, Qualidade de Vida, Nutrição Desportiva; Ergogenia, Anatomia Humana, Fisiologia Humana e Fisiologia do Exercício, Medidas e Avaliação Física, Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso. Linhas de pesquisa: Atividade Física e Saúde, Adaptações Fisiológicas ao Exercício Físico, Nível de Atividade Física, Estado Nutricional e Distúrbios de Imagem Corporal.

Publicado
2019-12-02
Secção
Originais
Página/s
181-185