Incidência de dismorfia muscular em praticantes de musculação em academias de uma capital no nordeste do Brasil
Resumo
Objetivo: averiguar a incidência a incidência de dismorfia muscular em praticantes de musculação em academias de uma capital do Nordeste do Brasil.
Método: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, transversal de caráter quantitativo, com amostra de 306 praticantes de musculação entre 18 a 50 anos. Para avaliar a dismorfia muscular utilizamos o Questionário do Complexo de Adônis. Foram realizadas medidas de associação entre o sexo, idade e uso de drogas legais e/ou ilegais com a classificação do Questionário do Complexo de Adônis, utilizando-se o teste de Qui-quadrado X2.
Resultados: analisando os resultados do Questionário Complexo de Adônis, identificou-se que no sexo masculino (58.5%) apresentaram escore de 0 a 9, o que consiste em dizer que o entrevistado pode ter algumas preocupações menores acerca da imagem corporal, mas elas provavelmente não afetam tão seriamente seu dia a dia. Já a maioria das mulheres (49.6%) tiveram resultado representado no escore de 10-19, equivalente a forma branda a moderada de dismorfia muscular, que pode significar a busca de um corpo mais musculoso. Houve correlação significativa entre o sexo e a classificação do Complexo de Adônis com p= 0.02.
Conclusão: Visto o exposto podemos destacar que as mulheres apresentaram um índice mais elevado de dismorfia muscular em relação aos homens e que foi encontrada correlação significativa entre o uso de drogas legais e/ou ilegais e a dismorfia muscular.