Revisão dos processos de hipertrofia muscular induzidos pelo treinamento de força oclusivo

  • J. Martín-Hernández Centro de Investigación en Discapacidad Física. Asociación ASPAYM Castilla y León. Simancas. Valladolid. España.
  • P.J. Marín Centro de Investigación en Discapacidad Física. Asociación ASPAYM Castilla y León. Simancas. Valladolid. España.
  • A.J. Herrero Centro de Investigación en Discapacidad Física. Asociación ASPAYM Castilla y León. Simancas. Valladolid. España.
Palavras-chave: Hipoxia, Entrenamiento de fuerza, Sarcopenia, Oclusión vascular, Acumulación metabólica Hypoxia, Strength training, Sarcopenia, Vascular occlusion, Metabolic accumulation Hipóxia, Treinamento de força, Sarcopenia, Oclusão vascular, Acúmulo metabólico

Resumo

O American College of Sports Medicine recomenda a utilização de intensidades superiores a 70% com 1 repetição máxima (RM) para induzir hipertrofia através do treinamento resistido. O treino de alta intensidade produz a máxima ativação dos músculos, tanto a nível neurológico como mecânico. Por outro lado, o exercício com resistência de baixa intensidade (20-50% com 1 RM), em combinação com a restrição do fluxo sanguíneo na parte proximal da articulação a treinar, demonstrou também ser capaz de induzir hipertrofia muscular . Este fato tem sido demonstrado em populações de indivíduos saudáveis, sedentários, fisicamente ativos e atléticos, bem como em idosos e pacientes em reabilitação. O treinamento de isquemia é um método novo e alternativo para populações que não são capazes de mobilizar cargas de alta intensidade. Os mecanismos pelos quais este tipo de treinamento é capaz de induzir a hipertrofia muscular ainda não foram esclarecidos, embora o acúmulo metabólico induzido pela restrição do clearance venoso e o aumento da taxa de síntese protéica pareçam ser os mecanismos mais prováveis. Esta revisão tem como objetivo oferecer uma descrição da aplicação prática e das adaptações musculares estruturais induzidas por este tipo de treinamento, bem como uma discussão sobre seus possíveis mecanismos de ação.

Publicado
2018-04-29
Secção
Revisiones
Página/s
152-7