Efeito da estratégia de corrida durante teste de resistência de meia-duração na mecânica, resposta metabólica e cardio-respiratória
Resumo
Alterações no ritmo de corrida se traduzem em mudanças funcionais e metabólicas que podem ser refletidas de forma significativa nos resultados finais de um atleta.
MétodoDez indivíduos do sexo masculino, com nível de desempenho moderado (idade: 25.2 ± 2.2 anos; VO2máx: 56.92 ± 5.7 ml · kg-1 · min-1), realizaram quatro corridas de 5 minutos com diferentes estratégias de corrida: velocidade constante, velocidade recorde, velocidade kicher e velocidade incrementada.
ResultadosA resposta cardiorrespiratória não demostrou estatisticamente significativa. Houve diferenças estatisticamente significativas (p≤0.05) na eficiência energética entre os protocolos CP vs. RP, CP vs. KP and RP vs. IP, quando os resultados foram analisados por parciais (1 min de duração). Foram observadas diferenças significativas na eficiência energética durante o 3°-min entre CP vs. KP, RP vs. KP e KP vs. IP. Estas diferenças significativas foram estendidas para o 4°-min na comparação CP vs. IP, CP vs. KP, CP vs. KP, KP vs. RP e KP vs. IP. No último minuto do teste, houve diferenças significativas entre CP vs. KP. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis que avaliam o metabolismo anaeróbico (déficit de oxigênio acumulado, débito de oxigênio, cinética do consumo de oxigênio e lactato no sangue) entre ambos os protocolos.
ConclusõesOs resultados sugerem que as principais respostas dos sistemas funcionais são afetadas significativamente pela estratégia de corrida usado por indivíduos de nível médio durante a meia-corrida de longa distância.