Impacto do polimorfismo I/D do gene da ECA nas respostas de pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca e óxido nítrico ao exercício aeróbio em idosas hipertensas

  • S.R. Moreira Graduate Program on Physical Education, Federal University of Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina, PE, Brazil
  • O.T. Nóbrega Graduate Program on Medical Sciences, University of Brasilia (UnB), Brasília, DF, Brazil
  • H.A.P. Santana Graduate Program on Physical Education, Catholic University of Brasilia (UCB), Brasília, DF, Brazil. Department of Health and Human Performance, University of Texas Rio Grande Valley, Brownsville, TX, USA
  • M.M. Sales Graduate Program on Physical Education, Catholic University of Brasilia (UCB), Brasília, DF, Brazil
  • P.T.V. Farinatti Physical Activity and Health Promotion Laboratory, Rio de Janeiro State University and Graduate Program on Sciences of Physical Activity, Salgado de Oliveira University, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • H.G. Simões Graduate Program on Physical Education, Catholic University of Brasilia (UCB), Brasília, DF, Brazil
Palavras-chave: Genotipo Enzima Conversora Angiotensina, Respuesta Cardiometabólica, Ejercicio Físico, Ancianas ACE genotype, Cardiometabolic responses, Physical exercise, Older women Genótipo Enzima Conversora Angiotensina, Respostas cardiometabólicas, Exercício físico, Idosas

Resumo

Objetivo

Analisar o impacto do polimorfismo I/D do gene da enzima conversora da angiotensina na pressão sanguínea, variabilidade da frequência cardíaca e óxido nítrico durante 24 h, em resposta a uma bateria moderada de exercícios aeróbicos.

Método

Vinte e sete idosas hipertensas foram genotipadas para o polimorfismo I/D do gene da enzima conversora da angiotensina (D/D: n = 9; I/D: n = 9; I/I: n = 9) e realizaram uma sessão de exercício aeróbio à 90% do limiar anaeróbio. Medidas de pressão arterial média, variabilidade da frequência cardíaca e óxido nítrico foram coletadas antes e durante as 24 h seguintes, após a sessão de exercício aeróbio.

Resultados

O genótipo D/D mostrou uma resposta inadequada da pressão arterial média (elevação) durante o sono após o exercício (22:30-06:30) em comparação ao repouso (D/D = –4.2 ± 8.1 mmHg; p > 0.05, I/D = –9.2 ± 9.1 mmHg; p < 0.05 e I/I = –7.0 ± 6.9 mmHg; p < 0.05). Além disso, durante o dia, de 06:30-10:30 da manhã (do dia seguinte), maiores valores de pressão arterial média ocorreram entre D/D = 4.7 ± 4.6 mmHg vs. I/D = -2.0 ± 13.0 mmHg; p < 0.05. O grupo carreador do alelo D, além de não revelar significância no óxido nítrico após a sessão de exercício, mostrou uma redução da elevação do óxido nítrico entre os genótipos logo após o exercício aeróbio (D/D = 12.8 ± 135.3 μM e I/D = -8.7 ± 69.0 μM vs. I/I = 132.9 ± 188.7 μM; p < 0.05). Ocorreu uma redução do R-Ri após os exercícios quando comparada com os valores do repouso (D/D = 1 h: –0.08 ± 0.09 s; p < 0.05 e 24 h: –0.08 ± 0.11 s; p < 0.05).

Conclusão

Indivíduos idosos e hipertensos carreadores do genótipo D/D para o gene da enzima conversora da angiotensina mostraram resposta inadequada de pressão arterial pós-exercício aeróbio, especialmente durante o sono, e reduzida variabilidade da frequência cardíaca durante as 24 h seguintes pós-exercício. Além disso, o genótipo da enzima conversora da angiotensina com a presença do alelo D (D/D e I/D) teve sua liberação de óxido nítrico prejudicada nos momentos após a sessão de exercício aeróbio.

Publicado
2018-04-24
Secção
Originais
Página/s
57-62