O efeito do treinamento resistido de curto prazo sobre a melhora do tempo de reação é independente do dimorfismo sexual
Resumo
Objetivo: O objetivo foi avaliar os efeitos de quatro semanas de treinamento resistido e do dimorfismo sexual sobre o tempo de reação manual em jovens aparentemente saudáveis.
METÓDOS: 32 jovens destreinados de ambos os sexos compuseram a amostra. Eles foram aleatoriamente alocados em 2 grupos: Controle (CTRL) – ficaram 4 semanas sem exercícios físicos (Nhomens= 8, idade= 24±3 anos, peso corporal= 76.9±15.4 kg; Nmulheres= 8, idade= 22.5±4 anos, peso corporal= 70.8±17.5 kg); Experimental (EXP) - 4 semanas de treinamento resistido (Nhomens= 8, idade= 23±3 anos, peso corporal= 69.6±11 kg; Nmulheres= 8, idade= 22.5±1 anos, peso corporal= 59.77±6.8 kg). O treinamento resistido consistiu em 4 exercícios para membros superiores (3 séries x 8-12 reps) e 4 para inferiores (3 sets x 12-15 reps). tempo de reação manual foi avaliado através de uma placa manufaturada de Arduino conectada ao computador.
RESULTADOS: Para os homens, houve uma redução significativa no tempo de reação manual após treinamento resistido intra EXP (p<0.0001) e entre os grupos (p<0.0001). Os mesmos resultados foram observados em mulheres, intra EXP (p<0.0001) e entre os grupos (p<0.0001). Adicionalmente não houve dimorfismo sexual antes ou após 4 semanas de treinamento resistido.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que apenas quatro semanas de treinamento resistido foram suficientes para melhorar o tempo de reação manual, independente do dimorfismo sexual. Portanto, a inclusão do treinamento resistido na periodização de treinamento parece importante para melhorar ou reabilitar a resposta motora voluntária rápida, principalmente para atividades ou esportes que assim necessitem.