Hemocromatose e desempenho desportivo: uma revisão sistemática

  • Paloma Martínez Ortega Departamento de Fisiologia Humana, Histologia Humana, Anatomia Patológica e Educação Física e Desportiva. Faculdade de Medicina. Universidade de Málaga. Espanha.
  • Javier Benítez-Porres Departamento de Fisiologia Humana, Histologia Humana, Anatomia Patológica e Educação Física e Desportiva. Faculdade de Medicina. Universidade de Málaga. Espanha.
Palavras-chave: Hemocromatosis hereditaria, Gen HFE, Hierro, Actividad física, Rendimiento deportivo Hereditary hemochromatosis, HFE gene, Iron, Physical activity, Sport performance Hemocromatose hereditária, Gene HFE, Ferro, Atividade física, Desempenho esportivo

Resumo

Introdução: a hiperferritinemia associada à hemocromatose hereditária, pode apresentar o potencial de aumentar a capacidade aeróbica e o desempenho desportivo em atletas. Contudo, vários estudos afirmam que a sobrecarga de ferro pode afetar negativamente o desempenho físico e a função muscular.

Objetivo: recolher e analisar evidências referentes à relação entre hemocromatose hereditária e desempenho desportivo.

Método: revisão sistemática de acordo com os padrões PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) através das seguintes bases de dados: Scopus, Web of Science, PubMed e Dialnet.

Resultados: após a aplicação dos critérios de inclusão / exclusão, 13 artigos foram incluídos e analisados.

Conclusões: Existem variações nos genes que estão relacionados com o estado de resistência do atleta. Atualmente, o gene HFE não está entre os polimorfismos de ácido desoxirribonucleico que aumentam o desempenho desportivo. A maioria dos estudos enfatiza a necessidade de avaliar o estado de ingestão de ferro em atletas.

Publicado
2020-10-07
Secção
Revisiones
Página/s
53-57