Reprodutibilidade teste-reteste de uma bateria de avaliação motora para jogadores de bocha paralímpica

  • José Igor Oliveira Graduação em educação física. Discente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pernambuco. Brasil.
  • Lúcia Inês Oliveira Mestrado em Educação Física. Discente do Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pernambuco. Membro da Academia Paralímpica Brasileira. Brasil.
  • Sidcley Arruda Graduação em Educação Física. Discente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pernambuco. Brasil.
  • Saulo Melo Oliveira Doutorado em Educação Física. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Centro Acadêmico de Vitória. Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte. Universidade Federal de Pernambuco. Membro da Academia Paralímpica Brasileira. Brasil.
Palavras-chave: Rendimiento atlético, Personas con deficiencia, Parálisis Cerebral, Para-Atletas Athletic performance, Disabled persons, Cerebral Palsy, Para-Athletes Desempenho atletico, Pessoas com deficiência, Paralisia Cerebral, Para-Atletas

Resumo

Objetivo: a bocha paralímpica é uma modalidade baseada em controle motor, tomada de decisão e precisão. Muito embora haja aumento no número de participantes e no desempenho apresentado pelos atletas nos eventos mundiais, diferente de outros esportes paralímpicos, a modalidade ainda não dispõe de protocolos para avaliação motora específicos destinados aos praticantes.Nosso objetivo foi montar e avaliar a reprodutibilidade de uma bateria de testes para avaliação das capacidades motoras na bocha paralímpica.

Método: Os testes selecionados consideraram características pertinentes a prática da modalidade: a) teste de coordenação de mãos; b) teste de tempo de reação de mãos; c) teste de capacidade aeróbia; e d) teste de agilidade em formato “oito”, escolhidos pela praticidade. Dez jogadores participaram da aplicação da bateria, sendo avaliados com 7 dias de diferença. Foram determinados o viés (método de Bland-Altman), o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e o erro padrão de medida (EPM).

Resultados: A análise dos dados revelou excelentes características de estabilidade das medidas ([coordenação de mãos: viés = -3.700; CCI = 0.87; EPM = 5.53]; [tempo de reação de mãos: viés = -0.500; CCI = 0.99; EPM = 1.53]; [capacidade aeróbia: viés = 8.333; CCI = 0.98; EPM = 16.44]; [agilidade no formato “oito”: viés = 2.980; CCI = 0.93; EPM = 5.28]).

Conclusão: Recomendamos avaliações em outros atletas no sentido de criar padrões normativos baseados nas classes funcionais e no nível de desempenho dos praticantes.

Publicado
2020-07-06
Secção
Originais
Página/s
70-76