Caracterização das intensidades de esforço e relação da recuperação da frequência cardíaca e aptidão cardiorrespiratória com as respostas fisiológicas e perceptuais a uma sessão de dança de salão no estilo forró

  • Juliana Aparecida Linder Universidade Estadual do Centro-Oeste. Departamento de Educação Física. Guarapuava. Paraná. Brasil.
  • Verônica Volski Mattes Universidade Estadual do Centro-Oeste. Departamento de Educação Física. Guarapuava. Paraná. Brasil.
  • Marcos Roberto Queiroga Universidade Estadual do Centro-Oeste. Departamento de Educação Física. Guarapuava. Paraná. Brasil.
  • Francisco de Assis Manoel Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Educação Física. Maringá. Paraná. Brasil.
  • Danilo Fernandes da Silva Universidade de Ottawa. Escola de Cinética Humana. Faculdade de Ciências da Saúde. Ottawa. Ontário. Canadá.
Palavras-chave: Ejercicio Físico, Frecuencia Cardíaca, Danza, Salud Physical Exercise, Heart Rate, Dancing, Health Exercício Físico, Frequência Cardíaca, Dança, Saúde

Resumo

Objetivo: Descrever intensidades de esforço (frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço) de uma sessão de dança de salão (i.e., forró), relacionando com a reativação parassimpática (e.g., recuperação da frequência cardíaca) e aptidão cardiorrespiratória (e.g., máxima velocidade aeróbia) em mulheres.

Método: Estudo observacional, com a participação de 17 mulheres saudáveis com idade de 18-24 anos. No primeiro encontro realizou-se a sessão de Forró de 40 minutos (nove músicas; variações de xote e baião; monitoramento da frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço). Com intervalo de 24-48 horas, realizou-se teste incremental máximo para determinação da máxima velocidade aeróbia em esteira.

Resultados: A intensidade da sessão de forró variou entre moderada e vigorosa com diferenciação entre as intensidades do xote (ritmo lento, moderada intensidade) e baião (ritmo rápido, vigorosa intensidade) a partir do percentual de frequência cardíaca máxima e com aumento linearizado para a percepção subjetiva de esforço. A máxima velocidade aeróbia foi inversamente correlacionada (moderadas/elevadas correlações) às respostas da: i) frequência cardíaca em cinco músicas; ii) percentual de frequência cardíaca máxima em três músicas; iii) percepção subjetiva de esforço em uma música. Não houve associação entre reativação parassimpática e as respostas fisiológicas/perceptuais à sessão de forró.

Conclusão: A intensidade de uma sessão de forró varia entre moderada e vigorosa com melhor caracterização de intensidade de diferentes estilos (xote e baião) pelo percentual de frequência cardíaca máxima em comparação à percepção subjetiva de esforço. O forró pode ser usado para promover melhoras à saúde já que apresenta estímulo suficiente para tal.

Publicado
2020-05-26
Secção
Originais
Página/s
221-227