O efeito do alongamento estático passivo, no supino no teste de uma repetição máxima, é independente do nível de flexibilidade
Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar em diferentes níveis de flexibilidade a influência do alongamento estático passivo no supino no teste de uma repetição máxima.
Método: Onze homens (26.09 ± 4.2 anos, 81.69 ± 13.94 kg, 1.70 ± 0.05 m) foram avaliados quanto à flexibilidade usando o Flexiteste e a goniometria classificados de acordo com seus níveis de flexibilidade (níveis médio e baixo) e amplitude de movimento articular (níveis de déficit), bem como realizou o teste de uma repetição máxima nos seguintes protocolos experimentais: sem alongamento prévio e com alongamento 10, 20 e 60 segundos antes do teste.
Resultados: Os resultados indicam que 64% demonstraram um baixo nível de flexibilidade e 36% com um nível médio mais alto. Em ambos, não houve diferença significativa na carga: A0s (72.43 ± 21.10Kg vs 66.25 ± 19.02Kg); A10s (72.29 ± 20.25 kg vs 67.25 ± 20.35 kg); A20s (73.43 ± 20.78 kg vs 67.75 ± 18.23 kg) e A60s (73.29 ± 19.35 kg vs 68 ± 19.25 kg). A ANOVA para medidas repetidas mostrou que não houve diferença significativa entre a força máxima entre os grupos e os protocolos de alongamento estático passivo testados.
Conclusão: Concluiu-se que tempos de alongamento estático passivo inferiores a 60 segundos, de acordo com as recomendações atuais, não interferem no desempenho neuromuscular dos homens no teste de uma repetição máxima, no supino independente do seu nível de flexibilidade.