Exercício e doença de Alzheimer: o corpo como um todo

  • Y. de Saá Guerra Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • S. Sarmiento Montesdeoca Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • J.M. García Manso Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • J.M. Martín González Department of Physics, University of Las Palmas de Gran Canaria, Basic Sciences Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • M. Navarro Valdivielso Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • D. Rodriguez Ruiz Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • D. Rodriguez Matoso Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
  • M. Quiroga Escudero Department of Physical Education, University of Las Palmas de Gran Canaria, Physical Education Building, Campus Tafira, 35017 Las Palmas de Gran Canaria, Spain
Palavras-chave: Alzheimer, Ejercicio, Autoorganización, Sistemas no lineares, Imprevisibilidad Alzheimer, Exercise, Self-organization, Non-linear, Unpredictability Alzheimer, Exercício, Auto-organização, Não-lineares, Imprevisibilidade

Resumo

Objetivo

A doença de Alzheimer tem sido estudada por várias áreas do conhecimento (biomarcadores, estrutura cerebral, comportamento, déficit cognitivo). Nosso objetivo foi examinar os efeitos de um protocolo de exercícios desenvolvidos com os conceitos da teoria da complexidade.

Método

O exercício melhora a neuroplasticidade (a capacidade neural para mudar e adaptar-se, como resultado de experiências) através de habilidades mentais e físicas ligadas a circuitos cerebrais cognitivo-associativos. Apresentando estímulos físicos e cognitivos controladas; auto-organização e aumento da conectividade entre os sistemas cerebrais. Usamos tarefas com saídas não-lineares (várias soluções) e de aprendizagem como parâmetro de ordem. As tarefas foram realizadas em simultâneo, no limite do erro em busca da criticalidade auto-organizada.

Resultados

As triagens de dados testes mostraram uma redução no déficit cognitivo, o que sugere redução na progressão da doença, em termos de função executiva. Houve uma melhora acentuada nos testes físicos: 30 segundos no testes sentar e levantar da cadeira (PRE: 8.78±3.46; POST: 9.44±3.68 repetições) e no teste de levantar e caminhar (PRE: 11.95±5.19; POST: 11.69±4.43 segundos).

Conclusões

Os resultados mostraram que a auto-organização do paciente foi aumentada; reapareceu comportamentos atrofiados ou inibidos. Usando estas perturbações controladas, os pacientes com doença de Alzheimer foram capazes de manifestar melhorias em suas capacidades físicas e mentais.

Publicado
2018-04-21
Secção
Originais
Página/s
120-124