Mudança do índice de postura do pé em pés neutros e pronados sob efeito de fadiga

  • Amanda Páez-Tudela Departamento de Podologia. Faculdade de Enfermagem, Fisioterapia e Podologia. Universidade de Sevilha. Espanha. https://orcid.org/0000-0001-5733-0068
  • Pedro Vicente Munuera-Martínez Departamento de Podologia. Faculdade de Enfermagem, Fisioterapia e Podologia. Universidade de Sevilha. Espanha. https://orcid.org/0000-0001-5708-4178
  • Manuel Coheña-Jiménez Departamento de Podologia. Faculdade de Enfermagem, Fisioterapia e Podologia. Universidade de Sevilha. Espanha. https://orcid.org/0000-0001-5714-6594
  • Ramón Antonio Centeno-Prada Centro Andaluz de Medicina Esportiva. Sevilha. Espanha.
  • Rocío Ruiz-García Clínica Podiátrica Rocío Ruiz. Villamanrique de la Condesa. Sevilha. Espanha.
  • José Algaba-del Castillo Departamento de Podologia. Faculdade de Enfermagem, Fisioterapia e Podologia. Universidade de Sevilha. Espanha. https://orcid.org/0000-0001-7831-143X
Palavras-chave: Índice de Postura del Pie, Fatiga muscular, Pie neutro, Pronación, Lesión deportiva Foot Posture Index, Muscular fatigue, Neutral foot, Pronation, Sports injury Índice de Postura do Pé, Fadiga muscular, Pé neutro, Pronação, Lesão esportiva

Resumo

Objetivo: Pretende-se analisar a modificação da postura dos pés ao serem submetidos a uma situação estressante para a musculatura de membros inferiores e avaliar a capacidade de recuperação destes pés após um período de repouso.

Método: Foi determinado o índice de postura do pé (FPI-6) em 63 sujeitos adultos saudáveis que foram submetidos a um teste de “saltos com contra movimento (CMJ)” 30 segundos. Posteriormente, foi avaliado o FPI-6 de cada sujeito, assim como pós 15 minutos de repouso.

Resultados: Houveram mudanças estatisticamente significativas na postura dos pés em ambos os grupos ao relacionar as três situações experimentais (antes, imediatamente após o protocolo de teste e após o repouso). Essas mudanças apresentaram uma magnitude de efeitos forte entre o momento basal e momento pós e entre o pós e o repouso; enquanto que a magnitude foi fraca entre o momento basal e o repouso. Depois do teste houve um aumento do valor de FPI-6 em comparação com a situação inicial. Depois do repouso as mudanças observadas foram significativas em relação àquelas obtidas após o teste com uma redução no valor de FPI-6, embora não tenham retornado aos valores obtidos antes do teste.

Conclusão: A fadiga produzida pelo teste CMJ afeta os valores de FPI, resultando em aumento dos mesmos, porém não foi suficiente para modificar a classificação da postura dos pés nos grupos de pés neutros e pronados avaliados. O tempo de descanso proposto não foi suficiente para voltar aos níveis basais.

Publicado
2019-05-24
Secção
Originais
Página/s
327-331