Efeito de distintos métodos de recuperação no treinamento de força sobre o desempenho e percepção subjetiva de esforço

  • Estevão Scudese Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências. Doutorado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Brasil
  • Gilmar Senna Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências. Doutorado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Brasil
  • Edgar Ismael Alarcón Meza Faculdade de Esportes. Universidade Autônoma de Baja California. México.
  • Camilla Zarlotti Laboratório de Biociências do Movimento Humano. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Brasil.
  • Artur Luis Bessa de Oliveira Laboratório de Biociências do Movimento Humano. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Brasil.
  • Estélio Henrique Martin Dantas Laboratório de Biociências do Movimento Humano. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Brasil.
Palavras-chave: Educación y Entrenamiento Físico, Fuerza Muscular, Levantamiento de Peso Physical education and training, Muscle strenght, Weight lifting Educação Física e Treinamento, Força Muscular, Levantamento de Peso

Resumo

Objetivo: O estudo verificou a influência de diferentes formas de recuperação entre séries, no desempenho das repetições e percepção subjetiva de esforço.

Método: Vinte e seis homens treinados (20.61±2.95 anos; 73.72±5.91kg; 175.0 ±5.14cm; %G=9.54±3.86) realizaram teste e reteste de dez repetições máximas no supino horizontal, em dias não consecutivos. Foram executadas quatro séries no supino horizontal para dez repetições máximas com intervalo de dois minutos e com diferentes procedimentos de recuperação: recuperação passiva e recuperação ativa (corrida realizado em esteira ergométrica à 45% do consumo máximo de oxigênio).

Resultados: Nenhuma diferença foi observada entre a recuperação passiva (25.50±3.13) e a recuperação ativa (26.07±2.46) para o número total de repetições completadas (p=0.181). Adicionalmente a área sob a curva não apresentou diferenças significativas entre a recuperação passiva (47.05±6.98reps/min) comparado com a recuperação ativa (48.03±5.46reps/min). Reduções importantes ocorreram durante as séries subsequentes para ambas as recuperações (p=0.0001). Os dados da percepção subjetiva de esforço apresentaram importantes elevações a partir da segunda série para a recuperação passiva (p=0.0001) e para a recuperação ativa (p=0.001).

Conclusão: Concluímos que não ocorreram diferenças entre os distintos métodos de recuperação.
Publicado
2018-04-20
Secção
Originais