Relação entre eco-intensidade e espessura do músculo quadríceps com poder de salto vertical em escolares: um teste piloto.
Resumo
Objetivo: Correlacionar a eco-intensidade, a espessura muscular do reto femoral e o vasto intermediário com a potência do salto vertical e a porcentagem de fibras rápidas em crianças em idade escolar.
Método: Foram avaliadas 47 crianças entre 6 e 10 anos. O eco-intensidade e a espessura da coxa anterior (reto femoral e vasto intermediário) foram medidos por ultrassom modo B. A potência do salto vertical e a porcentagem de fibras rápidas foram medidas pelo salto vertical com contra-movimento e saltos contínuos por 15 segundos.
Resultados: A potência do salto vertical do salto vertical com contra-movimento e a espessura do vasto intermediário longitudinal e transversal apresentaram correlação moderada (0.3644 e 0.3694, v.p. <0.05). O teste de independência X² (por exemplo, Fisher = 0.0236) mostra uma associação entre o poder do salto vertical com contra-movimento e espessura do vasto intermediário longitudinal e transversal. A porcentagem de fibras rápidas e a diferença entre a gordura eco-intensidade menos a eco-intensidade do reto femoral adicionado à do vasto intermediário indicam uma correlação moderada (0.3555, v.p. 0.0142). O teste de independência X² (por exemplo, Fisher = 0.07003) não mostra associação entre porcentagem de fibras rápidas e a diferença entre a gordura eco-intensidade menos a eco-intensidade do reto femoral adicionado à do vasto intermediário.
Conclusão: A avaliação ultrassonográfica do músculo quadríceps (especificamente o reto femoral e o vasto intermediário) pode ser uma ferramenta útil para avaliar o desempenho físico anaeróbico em crianças saudáveis.