Identificação do platô no consumo máximo de oxigênio: proposta e aplicação de um novo método de análise

  • Vanessa Cândido, MD Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Educação Física e Esportes. Departamento de Esportes. Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX). Vitória-ES. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2437-3632
  • Alessandro José Queiroz Sarnaglia, phD Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Exatas. Departamento de Estatística. Laboratório de Estatística e Computação Natural (LECON). Vitória-ES. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2193-9143
  • Anselmo José Perez, phD Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Educação Física e Esportes. Departamento de Esportes. Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX). Vitória-ES. Brasil.
  • Luciana Carletti, phD Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Educação Física e Esportes. Departamento de Esportes. Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX). Vitória-ES. Brasil.
Palavras-chave: Meseta, Consumo Máximo de Oxígeno, Aptitud física Plateau, Maximal Oxygen Consumption, Physical fitness Platô, Consumo Máximo de Oxigênio, Aptidão Física

Resumo

Objetivo: O criterio clássico para identificação de platô de VO2máx foi proposto por Taylor et al. (1955), no entanto, existem muitas críticas a esse método. O objetivo deste estudo é apresentar uma nova metodologia de identificação de platô no VO2máx, baseada em cálculos estatísticos. Além disso, pretendemos identificar se há diferença entre as características dos indivíduos que apresentaram e os que não apresentaram o platô no VO2máx.

Método: Quarenta e um (n = 41) homens fisicamente ativos participaram do estudo. Os indivíduos foram submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar usando um protocolo de rampa para medir o VO2máx e outras variáveis fisiológicas. A identificação do platô do VO2máx foi realizada por meio de uma regressão linear segmentada com pontos de parada desconhecidos para cada indivíduo.

Resultados: Embora 58.54% (24) da amostra apresentassem o platô do VO2máx, não foram observadas diferenças significativas nas variáveis metabólicas, ventilatórias e de velocidade entre os grupos.

Conclusão: A metodologia proposta apresenta vantagens, pois é adequada para analisar variações do VO2 individualmente e por se basear em técnicas estatísticas, que consideram os registros contínuos do teste de esforço máximo, não segmentando em seções para análise. A comparação entre os grupos, de acordo com a ocorrência do platô, não mostrou diferenças entre eles.

Publicado
2019-07-18
Secção
Originais
Página/s
358-362