Escore contínuo de risco metabólico em escolares com diferentes níveis de aptidão cardiorrespiratória

  • Kelin Cristina Marques Universidade de Santa Cruz do Sul. Brasil.
  • João Francisco de Castro Silveira Universidade de Santa Cruz do Sul. Brasil.
  • Loeticia de Borba Sichmeiders Universidade de Santa Cruz do Sul. Brasil.
  • Lonimar de Souza Universidade de Santa Cruz do Sul. Brasil.
  • Elza Daniel de Mello Universidade de Santa Cruz do Sul. Brasil.
  • Cézane Priscila Reuter Universidade de Santa Cruz do Sul. Brasil.
Palavras-chave: Aptitud cardiorrespirtatoria, Estudiantes, Salud infantil, Síndrome metabólico Cardiorespiratory fitness, Students, Child health, Metabolic syndrome Aptidão cardiorrespiratória, Estudantes, Saúde da criança, Síndrome metabólica.

Resumo

Objetivo: Comparar o escore de risco metabólico em escolares com diferentes níveis de aptidão cardiorrespiratória.

Método: Estudo transversal, retrospectivo, realizado com escolares, no município de Santa Cruz do Sul (Brasil). Foram convidados alunos de 25 escolas públicas e privadas do município, que apresentassem idade entre 7 e 17 anos com termo de autorização assinado pelos pais/responsáveis. A amostra final foi composta por 1250 crianças e adolescentes. Foi realizada coleta de sangue para análise do perfil lipídico. Foi avaliada a pressão arterial, a circunferência da cintura e a aptidão cardiorrespiratória. O escore de risco metabólico foi calculado por meio da soma do escore Z dos seguintes parâmetros: circunferência da cintura, pressão arterial sistólica, triglicerídeos, colesterol total, colesterol LDL e colesterol HDL. Os dados foram expressos de forma contínua, sendo que, quanto maior o valor do escore de risco metabólico, maior o risco metabólico.

Resultados: Observa-se, em ambos os sexos, uma diminuição do escore de risco metabólico com o aumento da aptidão cardiorrespiratória. Dessa forma, escolares no 5º quintil, os quais apresentam maiores níveis de aptidão cardiorrespiratória, possuem menor risco metabólico. Entre os meninos, observou-se diferença significativa entre o 1º quintil com o 2º (p=0.037), 4º (p=0.009) e 5º quintil da aptidão cardiorrespiratória (p<0.001), com uma diferença média de 0.56 para este último. Entre as meninas, o escore de risco metabólico foi significativamente diferente na comparação do 1º quintil da aptidão cardiorrespiratória para o 5ª quintil (p=0.018).

Conclusão: Escolares com baixa aptidão cardiorrespiratória apresentam maior escore de risco metabólico, tanto entre os meninos, quanto nas meninas.

Publicado
2020-02-11
Secção
Originais
Página/s
191-194