Percepção da carga de treinamento de técnicos e jovens jogadores de futebol durante diferentes fases de treinamento

  • Diogo Hilgemberg Figueiredo Departamento de Educação Física. Universidade Estadual de Maringá. Brasil.
  • Diego Hilgemberg Figueiredo Departamento de Educação Física. Universidade Estadual de Maringá. Brasil.
  • Francisco de Assis Manoel Departamento de Educação Física. Universidade Estadual de Maringá. Brasil.
  • Helcio Rossi Gonçalves Departamento de Ciências do Esporte. Universidade Estadual de Londrina. Brasil.
  • Antonio Carlos Dourado Departamento de Ciências do Esporte. Universidade Estadual de Londrina. Brasil.
Palavras-chave: Percepción Subjetiva Esfuerzo, Percepción Subjetiva Esfuerzo sesión, Carga entrenamiento, Monitorización entrenamiento, Deporte equipo Rating Perceived Exertion, Rating Perceived Exedrtion Session, Training load, Training monitoring, Team sport Percepção Subjetiva Esforço, Percepção Subjetiva Esforço sessão, Carga treinamento, Monitoramento treinamento, Esporte equipe

Resumo

Objetivo: Nenhum estudo examinou se a concordância entre a a percepção subjetiva de esforço do treinador e de jovens jogadores de futebol é consistente durante períodos específicos de treinamento (intensificação e taper). O objetivo deste estudo foi examinar e comparar a carga interna de treinamento e a percepção subjetiva de esforço da sessão entre treinadores e jovens futebolistas durante três semanas em diferentes fases de treinamento.

Métodos: Participaram 16 jogadores de futebol sub-19 e seus treinadores. Antes de cada sessão de treinamento, os treinadores informaram uma classificação de esforço da sessão percebido usando a escala de BORG CR-10 assim como a duração planejada (min) do treinamento, enquanto os atletas responderam à escala após cada sessão de treinamento.

Resultados: Não foram observadas diferenças para a percepção subjetiva de esforço da sessão (t = 0.49; p = 0.62) e para a carga de treinamento (t = 0.18; p = 0.86) entre os técnicos e jogadores durante o período de treinamento analizado. Durante as diferentes fases de treinamento, não foram encontradas diferenças significantes durante a intensificação (t = 0.18; p = 0.85) e taper (t = -0.19; p = 0.85) na carga de treinamento e a percepção subjetiva de esforço da sessão prescrita pelos técnicos e a percebida pelos jogadores. Correlações muito grandes foram observadas entre a carga de treinamento dos treinadores (r= 0.84) e a carga de treinamento dos jogadores. No entanto, foi encontrada uma correlação trivial entre a carga de treinamento dos jogadores e as mudanças no desempenho do Yo-yo IR1 (r = -0.09), idade (r = -0.06) e anos de experiência competitiva (r = -0.08). A regressão linear múltipla revelou que a carga de treinamento dos treinadores (F1; 238 = 582.7; R2 = 0.710; p <0.001) explicou 71% da variância na carga de treinamento dos jogadores.

Conclusão: Os resultados sugerem que, a percepção subjetiva de esforço da sessão e a carga de treinamento prescritos durante três semanas em diferentes fases de treinamento (pelos treinadores), não foi diferente do percebido pelos jovens jogadores de futebol. Além disso, a carga de treinamento dos treinadores parece ser eficaz para prever a carga de treinamento em jovens jogadores de futebol.

Publicado
2019-06-04
Secção
Originais
Página/s
336-341