Efeitos da Síndrome de Atrito da banda do Trato Iliotibial na cinemática na carreira em corredores de rua
Resumo
Objetivo: Examinar as diferenças nos ângulos articulares do quadril, joelho, tornozelo e dorso em corredores com a Síndrome de Atrito da Banda Iliotibial no momento da investigação, em comparação com corredores sem histórico de lesão no joelho causada pela corrida.
Método: Considerando os critérios de inclusão, neste estudo retrospectivo foram estudados 30 corredores amadores, sendo 15 saudáveis e 15 com síndrome de Atrito da Banda Iliotibial. Por meio de uma análise cinemática tridimensional, os ângulos 3D das articulações do membro inferior foram registrados durante a corrida no solo.
Resultados: O grupo com síndrome de atrito da banda iliotibial apresentou menor flexão de joelho no início do contato (13.48º versus 17.17º p = 0.02) e maior adução do quadril durante a decolagem (-5.65 versus -2.68 p = 0.03) em comparação com o grupo de corredores saudáveis. Não foram observadas diferenças significativas no ângulo máximo de adução do quadril (p = 0.95), ângulo máximo de rotação interna do joelho (p = 0.80) e ângulo máximo de eversão do retropé (p = 0.16) entre os grupos.
Conclusões: Corredores com síndrome de fricção da banda iliotibial apresentam um perfil cinemático associado à sua lesão, sugerindo uma falta de mobilidade em vários planos de movimento.