Efeitos da Síndrome de Atrito da banda do Trato Iliotibial na cinemática na carreira em corredores de rua

  • Bruno Suarez Doutorando em Atividade Física e Esportes. Departamento de Saúde e Desempenho Humano. Faculdade de Atividade Física e Ciências do Esporte. Universidade Politécnica de Madrid. Espanha.
  • Javier Rueda Doutorando em Atividade Física e Esportes. Departamento de Saúde e Desempenho Humano. Faculdade de Atividade Física e Ciências do Esporte. Universidade Politécnica de Madrid. Espanha.
  • Santiago Veiga Doutor em Atividade Física e Ciências do Esporte. Departamento de Saúde e Desempenho Humano, Faculdade de Atividade Física e Ciências do Esporte. Universidade Politécnica de Madrid. Espanha.
  • César Collazo Licenciado em Atividade Física e Ciências do Esporte. Departamento de Saúde e Desempenho Humano. Faculdade de Atividade Física e Ciências do Esporte. Universidade Politécnica de Madrid. Espanha.
  • Enrique Navarro Cabello Doutor em Atividade Física e Ciências do Esporte. Departamento de Saúde e Desempenho Humano, Faculdade de Atividade Física e Ciências do Esporte. Universidade Politécnica de Madrid. Espanha.
Palavras-chave: Biomecánica, Cadera, Lesión, Rodilla, Tobillo, Carrera Biomechanics, Hip, Injury, Knee, Ankle, Running Biomecânica, Quadril, Lesão, Joelho, Tornozelo, Corrida

Resumo

Objetivo: Examinar as diferenças nos ângulos articulares do quadril, joelho, tornozelo e dorso em corredores com a Síndrome de Atrito da Banda Iliotibial no momento da investigação, em comparação com corredores sem histórico de lesão no joelho causada pela corrida.

Método: Considerando os critérios de inclusão, neste estudo retrospectivo foram estudados 30 corredores amadores, sendo 15 saudáveis e 15 com síndrome de Atrito da Banda Iliotibial. Por meio de uma análise cinemática tridimensional, os ângulos 3D das articulações do membro inferior foram registrados durante a corrida no solo.

Resultados: O grupo com síndrome de atrito da banda iliotibial apresentou menor flexão de joelho no início do contato (13.48º versus 17.17º p = 0.02) e maior adução do quadril durante a decolagem (-5.65 versus -2.68 p = 0.03) em comparação com o grupo de corredores saudáveis. Não foram observadas diferenças significativas no ângulo máximo de adução do quadril (p = 0.95), ângulo máximo de rotação interna do joelho (p = 0.80) e ângulo máximo de eversão do retropé (p = 0.16) entre os grupos.

Conclusões: Corredores com síndrome de fricção da banda iliotibial apresentam um perfil cinemático associado à sua lesão, sugerindo uma falta de mobilidade em vários planos de movimento.

Publicado
2019-02-04
Secção
Originais
Página/s
108-112