Efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade sobre os fatores de risco para síndrome metabólica em crianças pré-púberes, púberes e adolescentes

Diferenças entre os sexos

  • J. A. Alves Bianchini Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade - NEMO. Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná. Brasil.
  • D. Fernandes da Silva Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade - NEMO. Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná. Brasil.
  • C. A. Lopera Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade - NEMO. Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná. Brasil.
  • A. Rui Matsuo Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade - NEMO. Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná. Brasil.
  • V. Drieli Seron Antonini Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade - NEMO. Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná. Brasil.
  • N. Nardo Junior Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade - NEMO. Universidade Estadual de Maringá. Maringá, Paraná. Brasil.
Palavras-chave: Niños, Adolescente, Género, Obesidad, Síndrome Metabólico Children, Adolescents, Gender, Obesity, Metabolic Syndrome Crianças, Adolescente, Gênero, Obesidade, Síndrome Metabólica

Resumo

Objetivo. Analisar os efeitos de um programa multidisciplinar de tratamento da obesidade (PMTO) sobre os fatores de risco da Síndrome Metabólica (SM) em crianças pré-púberes, púberes e adolescentes de acordo com o sexo.

Método. Participaram do estudo 69 crianças e adolescentes obesos entre 10 e 18 anos, divididos em dois grupos: grupo intervenção (GI) (n = 37) e grupo controle (GC) (n = 32). No GI eram 23 meninas, no GC eram 14. O GI passou por uma intervenção multidisciplinar, com duração de 16 semanas. Foram avaliados parâmetros antropométricos, aptidão cardiorrespiratória e fatores de risco para SM.

Resultados. Observou-se que o GI obteve redução na prevalência de SM (-35,8% para o sexo masculino e -8,7% para o sexo feminino), enquanto o valor se manteve nas meninas do grupo GC e aumentou nos meninos do GC (. +11,1%). Em relação às dislipidemias, houve redução do GI para ambos os sexos (- 7,2% para o masculino; - 17,4% para o feminino), e para o GC foi observado aumento para o sexo masculino (+ 22,2%) e feminino ( 14,3%). As meninas do GI tiveram melhoras significativas nas variáveis ​​índice de massa corporal, circunferências de cintura e quadril e sensibilidade à insulina, o que não foi observado no GI sexo masculino, que apresentou aumento de massa magra.

Conclusão. Os resultados do estudo mostram que 16 semanas de intervenção multidisciplinar, baseada na terapia cognitivo-comportamental, são suficientes para promover redução da prevalência de SM e dislipidemia em crianças e adolescentes obesos.

Publicado
2018-05-01
Secção
Originais
Página/s
139-145