Força muscular respiratória e pico de fluxo expiratório de pacientes com bronquiectasia submetidos à reabilitação respiratória

  • B. Santos do Nascimento Divisão de Fisioterapia da Policlínica Piquet Craneiro. Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Río de Janeiro. Brasil.
  • A. Maiworm Divisão de Fisioterapia da Policlínica Piquet Craneiro. Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Río de Janeiro. Brasil.
  • S. Cader Divisão de Fisioterapia da Policlínica Piquet Craneiro. Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Río de Janeiro. Brasil. Laboratório de Biociência em Motricidade Humana da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - LABIMH-UNIRIO. Río de Janeiro. Brasil.
Palavras-chave: Bronquiectasias, Fuerza muscular respiratória, Flujo espiratorio máximo Bronchiectasis, Respiratory muscle strength, Peak expiratory flow Bronquiectasia, Força muscular respiratória, Pico de fluxo expiratório

Resumo

 

Objetivo. Esta investigação teve por objetivo avaliar a força muscular respiratória e o pico de fluxo expiratório de pacientes com bronquiectasia submetidos a reabilitação respiratória.

Método. Estudo clínico, experimental, no qual, ápós o crivo dos critério de inclusão e exclusão, a amostra foi dividida, aleatoriamente, em: Grupo experimental (GE, n = 13, idade = 60 ± 14,86 anos) - os quais foram submetidos ao tratamento com reabilitação respiratória duas vezes por semana, com duração de 40 minutos por sessão, no período de 12 semanas e Grupo controle (GC, n = 13, idade = 58 ± 13,90 anos) - pacientes com tratamento conservador clínico, sem acompanhamento da fisioterapia, durante o período da pesquisa, pois faziam parte de uma lista de espera para o atendimento. As variáveis dependentes do estudo foram a força muscular respiratória (pressão inspiratória máxima - Pimáx- pressão expiratória máxima - Pemáx) e o pico de fluxo expiratório (PFE), avaliados pelo manovacuômetro e pelo peak flow®, respectivamente. O nível de significância adotado foi de p < 0,05.

Resultados. Na comparação intra-grupos, houve aumento significativo apenas nas variáveis do GE, a saber: Pimáx (¿= 18,08 cmH2O; p < 0,001); Pemáx (¿ = 12,31 cmH2O; p < 0,001) e PFE (¿ = 26,77 l/min; p = 0,016). Na comparação inter-grupos, houve aumento satisfatório, no pós-teste, no GE, em relação ao GC na Pimáx e Pemáx (p = 0,005).

Conclusões. Desta forma, infere-se que o tratamento fisioterápico proposto influencia no aumento da força muscular respiratória e no pico de fluxo expiratório de pacientes com bronquiectasia.

 
 
Publicado
2018-05-01
Secção
Originais
Página/s
73-77