Índice glicêmico e exercício físico

  • JM. Fernández Unidad de Lípidos y Arteriosclerosis. Hospital Universitario Reina Sofía. Córdoba. España.
  • J. López Miranda Unidad de Lípidos y Arteriosclerosis. Hospital Universitario Reina Sofía. Córdoba. España.
  • F. Pérez Jiménez Unidad de Lípidos y Arteriosclerosis. Hospital Universitario Reina Sofía. Córdoba. España.
Palavras-chave: Índice glucémico, Respuesta glucémica, Rendimiento deportivo, Oxidación de sustratos, Carbohidratos glucémicos Glycemic index, Glycemic response, Sports performance, Oxidation of substrates, Glycemic carbohydrates Índice glicêmico, Resposta glicêmica, Desempenho esportivo, Oxidação de substrato, Carboidratos glicêmicos

Resumo

O índice glicêmico (IG) foi originalmente concebido para classificar os alimentos ricos em carboidratos de acordo com seu impacto fisiológico na glicemia pós-prandial. A sua utilidade no tratamento dietético da diabetes expandiu-se rapidamente para outras áreas da nutrição clínica, saúde pública e nutrição desportiva. Devido à importância dos carboidratos (CHO) na fisiologia do exercício e ao consumo prioritário de alimentos baseados neste nutriente, o conceito de IG pode ser utilizado na nutrição esportiva com grau de eficácia aceitável. Nos últimos anos, uma quantidade crescente de pesquisas tem mostrado como o IG pode modular a resposta fisiológica e o desempenho do exercício físico. Contudo, a grande variabilidade metodológica dos estudos disponíveis dificulta a obtenção de um consenso claro sobre a seleção de CHO utilizando o GI. Portanto, esta revisão foca nos efeitos da resposta glicêmica (RG) nas diferentes fases fisiologicamente sensíveis ao CHO, em torno da prática de exercício físico. Assim como o IG poderia ajudar a população a fazer uma “seleção saudável” de alimentos, na nutrição esportiva a seleção de CHO com alto e baixo índice glicêmico (AIG e BIG, respectivamente) poderia favorecer o desempenho esportivo e/ou a saúde do exercício físico. . As evidências atuais sobre o IG do CHO no exercício físico, bem como a necessidade de estudos futuros, com metodologia de pesquisa padronizada, são discutidas na presente revisão.

Publicado
2018-05-01
Secção
Revisiones
Página/s
116-24