Perfil autonômico cardíaco e resposta cardiopulmonar após teste de esforço máximo com alongamento pré-exercício
Resumo
Objetivos. Este trabalho investiga o perfil autonômico cardíaco e as respostas cardiopulmonares em repouso e após teste de exercício máximo com ou sem alongamento pré-exercício.
Métodos. Oito homens (idade = 24,6 ±mm 5,5 anos; altura = 179 ±mm 4,1 cm; peso = 78,1 ±mm 3,4 kg; índice de massa corporal = 24 ±mm 2,5 kg/m2; gordura corporal = 18,9 ±mm 4,3%) completaram um teste ergométrico máximo em esteira sob duas condições: alongamento pré-esforço (EAE) e sem alongamento (CONTROL). O ECG e a análise dos gases inspirados foram registrados continuamente em repouso, durante e 5 minutos após o teste de esforço. Os exercícios de alongamento consistiram em seis alongamentos passivos abrangendo os grupos musculares superiores e inferiores do corpo.
Resultados. O rMSSD foi significativamente (p < 0,01) mais rápido para a condição CONTROL versus a condição EAE durante os 5 minutos após os testes de estresse. Respostas de energia de baixa frequência (EAE = 3,20 ±mm 1,14 ms2; CONTROL = 24,65 ±mm 7,57 ms2; p < 0,001) e energia total (EAE = 23,57 ±mm 7,41 ms2; CONTROL = 195,90 ±mm 46,37 ms2; p < 0,001) foram significativamente menores na condição EAE após os testes de estresse. O limiar anaeróbio foi diminuído na condição EAE em comparação com a condição CONTROL.
Conclusão. O presente estudo sugere que a EAE promove disfunção na regulação tônica autonômica cardíaca durante os primeiros 5 minutos de recuperação após teste de esforço máximo.