Força de preensão manual em atletas adultos com síndrome de Down

Influência do gênero e da composição corporal

  • R. Cabeza-Ruiz Departamento de Educación Física y Deporte. Universidad de Sevilla. Sevilla. España.
  • R.A. Centeno-Prada Centro Andaluz de Medicina del Deporte. Sevilla. España.
  • E. Sánchez-Valverde Centro Andaluz de Medicina del Deporte. Sevilla. España.
  • F. Peña-García Centro Andaluz de Medicina del Deporte. Sevilla. España.
  • J. Naranjo-Orellana Centro Andaluz de Medicina del Deporte. Sevilla. España.
  • J.D. Beas-Jiménez Centro Andaluz de Medicina del Deporte. Sevilla. España.
Palavras-chave: Síndrome de Down, Fuerza isométrica máxima de las manos, Bioimpedancia, Antropometría Down syndrome, Hand strength, Bioimpedance, Anthropometry Síndrome de Down, Força máxima isométrica da mão, Bioimpedância, Antropometria

Resumo

Objetivo. Determinar a força de preensão manual isométrica máxima (FIMPM) de ambas as mãos em um grupo de adultos jovens com síndrome de Down (SD) e conhecer a possível influência do gênero e da composição corporal nessas variáveis.
Método. Foram avaliados 22 adultos jovens com SD, sendo 8 mulheres e 14 homens (idade 26,77 ± 6,07 anos, peso 62,37 ± 9,97 kg e altura 155,32 ± 9,35 cm). A FIMPM manual foi avaliada por meio de um dinamômetro de célula de carga. Aspectos antropométricos como a circunferência do antebraço e do braço contraído, obtidos seguindo as normas da Sociedade Internacional para o Avanço da Kinantropometria (ISAK), e a composição corporal geral e dos braços direito e esquerdo foram registrados por meio de um medidor de bioimpedância.

Resultados. Os homens obtiveram resultados superiores na FIMPM com ambas as mãos do que as mulheres (direita: 29,18 ± 11,79 kg vs. 18,52 ± 5,28 kg; esquerda: 29,72 ± 12,33 kg vs. 19,42 ± 4,93 kg). Foi encontrada correlação entre a FIMPM da mão direita, o perímetro máximo do antebraço direito (r = 0,77), a massa magra do braço direito (r = 0,64) e a massa magra corporal total (r = 0,61), enquanto a FIMPM da mão esquerda correlacionou-se apenas com a circunferência do antebraço direito (r = 0,66). Em nenhum caso foi encontrada relação entre a FIMPM de ambas as mãos e a circunferência do braço contraído.

Conclusões. Os jovens ativos com SD deste estudo apresentaram maior FIMPM que as mulheres, aspecto que parece estar relacionado à maior massa muscular do antebraço.

Publicado
2018-04-30
Secção
Originais
Página/s
116-9