Espessura carotídea, idade vascular e treinamento físico na síndrome metabólica

  • J. Boufleur Farinha Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas. Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa María. Brasil.
  • A. A. Naujorks Departamento de Cardiologia. Instituto de Radiologia São Lucas. Santa Maria. Brasil.
  • C. Reckelberg Azambuja Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas. Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa María. Brasil.
  • C. Francieli Spohr Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas. Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa María. Brasil.
  • D. Sastre Rossi Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas. Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa María. Brasil.
  • C. J. Pereira Haygert Departamento de Cardiologia. Instituto de Radiologia São Lucas. Santa Maria. Brasil.
  • D. Lopes Dos Santos Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas. Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa María. Brasil.
Palavras-chave: Síndrome metabólico X, Ejercicio, Grosor íntima-media, Aterosclerosis Metabolic syndrome X, Exercise, Intima-media thickness, Atherosclerosis Síndrome metabólico X, Ejercicio, Grosor íntima-media, Aterosclerosis

Resumo

 

Objetivo. Investigar a influência de um treinamento físico combinado (TC) sobre a espessura da camada mio-intimal (CMI) carotídea e a idade vascular (IV) de indivíduos com síndrome metabólica (SM).

Método. Doze indivíduos sedentários (51,50 ± 6,52 anos) completaram um TC com duração de 30 semanas e frequência semanal de três vezes. Antes e após o TC, foram analisadas variáveis antropométricas, funcionais e bioquímicas. Foi realizado o ultrassom bidimensional da espessura da CMI carotídea e denominou-se como IV a quantificação e comparação da espessura da CMI dos participantes. A diferença entre a IV e a idade cronológica de cada indivíduo foi denominada de delta de idade e o escore de Framingham foi calculado. Além disso, optou-se por calcular o escore de Framingham modificado (EFM), através da substituição da idade cronológica pela IV.

Resultados. A espessura da CMI carotídea, a IV, o delta da idade e o escore de Framingham não diminuíram significativamente após as 30 semanas de TC. Entretanto, a pontuação obtida no EFM apresentou uma diminuição após a intervenção (p < 0,05). Além disso, o TC resultou em um aumento dos níveis da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) (p < 0,05) e da estimativa do consumo máximo de oxigênio (p < 0,01) de indivíduos com SM.

Conclusão. O treinamento físico proposto não alterou a espessura da CMI carotídea e a IV, embora tenha diminuído a pontuação do EFM, o qual pode identificar indivíduos anteriormente não reconhecidos como de alto risco e auxiliar na terapia individual de pacientes com SM.

 
 
Publicado
2018-04-30
Secção
Originais
Página/s
21-26