Influência da crioterapia na expressão de marcadores de dano muscular em lutadores de jiu-jitsu após simulação de competição

Estudo cruzado

  • E. A. Pinho Júnior Programa de Pós-graduação lato-senso. Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro. Brasil.
  • C. J. Brito Programa de Pós-graduação Stricto Senso em Educação Física. Universidade Federal de Sergipe. Aracaju. Brasil.
  • W. O. Costa Santos Programa de Pós-graduação lato-senso. Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro. Brasil.
  • C. Nardelli Valido Programa de Pós-graduação Stricto Senso em Educação Física. Universidade Federal de Sergipe. Aracaju. Brasil.
  • E. Lacerda Mendes Programa de pós-graduação em Stricto Senso Educação Física. Universidade de Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba. Brasil.
  • E. Franchini Grupo de Estudos e Pesquisas em Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate. Universidade de São Paulo. São Paulo.
Palavras-chave: Artes marciales, Crioterapia, Creatina quinasa, L-lactato deshidrogenasa, Fuerza muscular Martial arts, Cryotherapy, Creatine kinase, L-lactate dehydrogenase, Muscle strength Artes marciais, Crioterapia, Creatina quinase, L-lactato desidrogenase, Força muscular

Resumo

Objetivo. Investigar os efeitos agudos da crioterapia na expressão da enzima creatina fosfoquinase (CPK), lactato desidrogenase (LDH), percepção de dor e força muscular em membros superiores de competidores de jiu-jitsu.
Método. Dez lutadores altamente treinados foram submetidos a duas sessões de competição simulada (4 × 7 minutos e intervalo de 15 minutos). Após o primeiro dia, cinco atletas foram escolhidos para imersão em piscina com gelo (5 ± 1 °C) por 19 minutos, os demais foram designados para o grupo controle.

Resultados. Para LDH foi observado efeito de condição (F1,18 = 7,91, P = 0,012; η2 = 0,31) com valores menores (P = 0,012) na crioterapia em comparação ao controle (crioterapia = 533,2 ± 55,4 e 671,2 ± 61,0, respectivamente para controle inicial e final = 528,5 ± 63,7 e 759,8 ± 85,7 UI/l respectivamente para inicial e final). O delta de CPK foi significativamente diferente entre as condições (crioterapia = 138,0 ± 95,1 UI/l; t = -1,72; P = 0,119; controle = 231,3 ± 135,8 UI/l; efeito = 0,75). Para dor percebida também houve efeito de condição (F1,18 = 12,35, P = 0,003; η2 = 0,41) com valores menores (P = 0,003) na crioterapia (2,4 ± 1,4 vs. para 4,4 ± 1,8). A temperatura corporal pós-recuperação foi menor no grupo crioterapia (P = 0,005) do que a obtida posteriormente no grupo controle (34,5 ± 1,9oC vs. 37,6 ± 1,3oC). Foi encontrada correlação significativa entre a percepção da dor e as concentrações de CPK (r = 0,314) e LDH (r = 0,546). As concentrações de CPK e LDH correlacionaram-se negativamente com a força dinâmica (r = - 0,525).

Conclusão. A recuperação por imersão após a competição resulta em menos danos musculares e hipoalgesia.

Publicado
2018-04-30
Secção
Originais
Página/s
7-12