Análise da relação entre dois métodos indicadores de estado nutricional em escolares

  • D. R. Both Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria - Rio Grande do Sul. Brasil.
  • S. C. Matheus Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria - Rio Grande do Sul. Brasil.
  • S. T. Corazza Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria - Rio Grande do Sul. Brasil.
  • M. S. Behenck Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria - Rio Grande do Sul. Brasil.
Palavras-chave: IMC, Porcentaje de grasa corporal, Antropometría, Escolares BMI, Body fat percentage, Anthropometry, Students IMC, Percentual de gordura corporal, Antropometria, Escolares

Resumo

 

Objetivo. Verificar a concordância de diagnósticos a partir do uso de dois métodos indicadores de estado nutricional -índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (% GC)- em escolares de 6 a 12 anos de idade de três municípios do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Método. O grupo de estudo foi composto por 507 escolares, sendo 261 meninos e 246 meninas. Foram coletadas variáveis antropométricas, para o cálculo do IMC e do % GC, utilizando-se para a classificação os critérios de referência de Conde e Monteiro (2006) e de Lohman (1987), respectivamente.

Resultados. Os resultados foram analisados pela correlação de Pearson e pelo índice kappa. Os dados indicaram correlação positiva de 0,89 para meninos e 0,78 para meninas entre as variáveis. A concordância entre os métodos analisados através do índice kappa, demonstrou que 54,9% das meninas e 56,7% dos meninos foram classificados na mesma categoria pelos dois procedimentos.

Conclusão. Pode-se concluir que apesar de se evidenciar elevada correlação entre os métodos IMC e % GC, estes apresentam discrepâncias ao classificar indivíduos na faixa etária de 6 - 12 anos, sendo esta ainda mais acentuada em relação à categoria baixo peso. Desse modo, é necessário cautela ao utilizar o IMC como parâmetro para o diagnóstico do estado nutricional de crianças.

 
 
Publicado
2018-04-30
Secção
Originais
Página/s
115-121