Efeito agudo do alongamento ativo na força e potência de flexão e extensão do joelho
Resumo
Objetivo. Analisar o efeito agudo de um protocolo de alongamento estático ativo de curta duração sobre a potência e força isocinética concêntrica e excêntrica máxima de flexão e extensão de joelho em atletas recreativos.
Método. Um total de 27 homens e 25 mulheres completaram três sessões de avaliação, uma de familiarização inicial e duas experimentais (controle e alongamento em ordem aleatória), com intervalo de 72-96 horas entre sessões consecutivas. O protocolo de alongamento estático ativo consistiu em cinco exercícios unilaterais destinados a alongar os principais grupos musculares da extremidade inferior. Cada exercício de alongamento foi realizado duas vezes, mantendo a posição de alongamento por 30 s (2 x 30 s), com período de descanso entre as séries, perna contralateral e/ou exercício de 20 s. Na sessão controle não foi realizado o programa de alongamento. Imediatamente após ambos os tratamentos (controle e alongamento), foram avaliados os índices isocinéticos de pico de força máxima (MAP) e potência média (PM) durante movimentos concêntricos e excêntricos de flexão e extensão do joelho.
Resultados. A análise ANOVA realizada revelou ausência de efeito de interação significativo entre as sessões de avaliação (controle e alongamento) para as variáveis MAP e PM (concêntrica e excêntrica) de flexão e extensão de joelho.
Conclusões. Um protocolo de alongamento estático ativo de curta duração (2 x 30 s por grupo muscular) do membro inferior não causou alteração negativa na potência e força isocinética máxima concêntrica e excêntrica de flexão e extensão do joelho.