Efeito de diferentes estados de hidratação sobre o desempenho físico e cognitivo‐motor de atletas submetidos a exercício em ambiente de baixo estresse ao calor

  • S.R. Alves e Silva Camerino Programa de Pós‐graduação em Nutrição, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil. Laboratório de Pesquisa em Exercício Físico e Metabolismo (LAPEFIM)
  • E.H. Martin Dantas Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil. Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, Brasil
  • R. Carvalho Pereira Lima Programa de Pós‐graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil. Laboratório de Pesquisa em Exercício Físico e Metabolismo (LAPEFIM)
  • T. Casado Lima França Programa de Pós‐graduação em Nutrição, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil. Laboratório de Pesquisa em Exercício Físico e Metabolismo (LAPEFIM)
  • N. Monteiro de Oliveira Programa de Pós‐graduação em Nutrição, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil. Laboratório de Pesquisa em Exercício Físico e Metabolismo (LAPEFIM)
  • E. Seixas Prado Programa de Pós‐graduação em Nutrição, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil. Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil. Laboratório de Pesquisa em Exercício Físico e Metabolismo (LAPEFIM)
Palavras-chave: Rendimiento atlético, Deshidratación, Cognición, Fatiga Athletic performance, Dehydration, Cognition, Fatigue Desempenho atlético, Desidratação, Cognição, Fadiga

Resumo

 
Objetivo

Verificar o efeito de diferentes estados de hidratação sobre o desempenho físico e cognitivo‐motor de atletas submetidos a exercício em ambiente de baixo estresse térmico.

Método

Dezesseis atletas, divididos em 2 grupos 8 oito atletas (G2%: 34.1 ± 2.3 anos; e G3%: 32.5 ± 2.2 anos), realizaram 2 horas de ciclismo e um teste incremental máximo, acompanhado de coletas sanguíneas e cálculo do índice de estresse térmico: Wet Bulb Globe Temperature Index. Antes e após o protocolo, os grupos foram submetidos a uma avaliação do estado de hidratação, através do cálculo da perda percentual de massa corporal (Δ% MC), coloração e gravidade específica urinárias; além de avaliações dos desempenhos físico (pelo tempo de exaustão) e cognitivo‐motor (pelos testes de memória imediata, dedo‐nariz e tempo de reação simples).

Resultados

O Wet Bulb Globe Temperature Index máximo registrado foi de ∼ 20 °C. Houve diferença significativa entre a perda percentual de massa corporal do G3% (‐3.29 ± 0.23%) e G2% (‐1.87 ± 0.12%) (p < 0.001), e um aumento na gravidade específica após ciclismo em ambos os grupos. Não houve diferença significativa na coloração urinária entre os grupos. Nestas condições, não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros sanguíneos, tempo de exaustão e testes cognitivo‐motores entre os grupos.

Conclusão

Sugere‐se que uma desidratação com redução de até ∼ 3% da MC não causa prejuízos no desempenho físico e cognitivo‐motor.

 
 
 
Publicado
2018-04-18
Secção
Originais
Página/s
181-186