Efeito do alongamento unilateral no desempenho de força contralateral

  • S. Barbosa‐Netto Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe/L’esporte‐NUPAFISE, São Cristóvão, Brasil
  • L.G. Veloso Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Sergipe/PIIC‐PROEST, São Cristóvão, Brasil
  • O.S. D’Acelino‐e‐Porto Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe/L’esporte‐NUPAFISE, São Cristóvão, Brasil
  • M.B. de Almeida Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe/L’esporte‐NUPAFISE, São Cristóvão, Brasil
Palavras-chave: Ejercicio, Fuerza, Empuñadura Exercise, Strength, Handgrip Exercício, Força, Handgrip

Resumo

Objetivos

Nosso objetivo foi identificar os efeitos de um alongamento unilateral no desempenho da força de contração voluntária máxima ipsilateral e contralateral em função do gênero.

Método

A amostra foi composta de 80 estudantes universitários assintomáticos (44 mulheres, 36 homens), independentemente do nível de atividade física (21.3 ± 3.7 anos, 166.7 ± 8.8 cm, 64.6 ± 16.0 kg). A contração voluntária máxima foi medida em ambos os membros em repouso, e depois de três séries de 20 s de alongamento passivo unilateral no membro dominante (20 min de intervalo). Os dados foram analisados estatisticamente pela ANOVA de dois entradas com medidas repetidas.

Resultados

Os resultados apresentaram diferença significativa na contração voluntária máxima pré e pós‐alongamento (32 ± 13 vs. 29 ± 12 kgf e 31 ± 13 vs. 28 ± 12 kgf, para controle e alongado, respectivamente, p < 0.001), contudo sem diferenças entre os membros alongado e controle (p = 0.951), sendo que os homens apresentaram maiores perdas de força que as mulheres (p < 0.001).

Conclusão

Nossos resultados sustentam a premissa de que os efeitos deletérios do alongamento sobre a força não se devem apenas a fatores mecânicos, como complacência muscular. É possível que a inibição neural tenha reflexo na redução da força.

 
 
 
Publicado
2018-04-24
Secção
Originais
Página/s
89-92