Resposta do balanço simpático-parassimpático da variabilidade de frequência cardíaca durante uma semana de treino aeróbico em ciclistas de estrada

  • G. Rosales-Soto Facultad de Ciencias de la Actividad Física, Universidad San Sebastián, Lota, Santiago, Chile
  • R. Corsini-Pino Área Médica, Asociación Chilena de Seguridad - ACHS, Valparaíso, Chile
  • M. Monsálves-Álvarez Escuela de Salud, Instituto Profesional Duoc UC, Santiago, Chile
  • R. Yáñez-Sepúlveda Facultad de Filosofía y Educación, Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Valparaíso, Chile
Palavras-chave: Variabilidad del ritmo cardiaco, Balance autonómico, Entrenamiento, Recuperación Heart rate variability, Autonomic balance, Training, Recovery Variabilidade de frequência cardíaca, Balanço autonómico, Treino, Recuperação

Resumo

Objetivo

Descrever a resposta do balanço simpático-parassimpático após uma semana de treino de volume aeróbico em ciclistas de estrada.

Métodos

O estudo foi baseado num design não experimental. Amostra não-aleatória de cinco homens ciclistas. Todos participam na categoria «Todos os competidores» do circuito nacional (27 ± 1.9 anos, 170 ± 6.6 cm, 66 ± 4.3 kg). Os indivíduos foram avaliados por seis dias com o treino de resistência (108.4 ± 49.5 km por dia). Cada dia era medido o balanço autonómico através da razão baixa frequência/alta frequência, em repouso e imediatamente após o treino.

Resultados

Os valores do intervalo RR (1205.9 ± 35.2 para 993.7 ± 61.2 para o início do estudo e o pós-treino, respetivamente) mostram diferença significativa (p < 0.05). Os valores da razão baixa frequência/alta frequência (0.861 ± 0.09–3.067 ± 0.59 para o início do estudo e 0 pós-treino, respetivamente) mostram que existe uma ativação do balanço autonómico imediatamente após o treino (p < 0.05). A potência alta frequência do balanço autonómico (2.567 ± 697-926 ± 367 no início do estudo e pós-treino, respetivamente), reflete uma diminuição significativa logo após o treinamento e o início da recuperação (p < 0.05).

Conclusões

Os resultados deste estudo mostraram um aumento significativo na resposta do balanço autonómico da relação baixa frequência/alta frequência após o treino. Por outro lado, uma diminuição significativa na potência banda de alta frequência durante a recuperação pode envolver o aumento da atividade da resposta parassimpática. Essas mudanças poderiam ajudar a controlar e desenhar os programas de treino individualmente para ciclismo de estrada, além de ser uma ferramenta barata e não invasiva.

Publicado
2018-04-23
Secção
Originais
Página/s
143-147