Aptidão cardiorrespiratória e qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes latino-americanos

  • D.P. Guedes Centro de Investigación en Ciencias de la Salud, Universidad Norte do Paraná, Londrina, Brasil
  • H.A.V. Astudillo Departamento de Educación Física, Deporte y Motricidad Humana, Universidad Autónoma de Madrid, Madrid, España
  • J.M.M. Morales Departamento de Educación Física, Deporte y Motricidad Humana, Universidad Autónoma de Madrid, Madrid, España
  • J.C. Vecino Departamento de Educación Física, Deporte y Motricidad Humana, Universidad Autónoma de Madrid, Madrid, España
  • C.E. Araujo Centro de Investigación en Ciencias de la Salud, Universidad Norte do Paraná, Londrina, Brasil
  • R. Pires-Júnior Centro de Investigación en Ciencias de la Salud, Universidad Norte do Paraná, Londrina, Brasil
Palavras-chave: Consumo máximo de oxígeno, Calidad de vida, Educación en salud, Salud del adolescente, América Latina Maximal oxygen uptake, Quality of life, Health education, Adolescent health, Latin America Consumo máximo de oxigênio, Qualidade de vida, Educação em saúde, Saúde do adolescente, América Latina

Resumo

Objetivo

Identificar diferenças em componentes da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), de acordo com níveis de aptidão cardiorrespiratória em uma amostra de adolescentes de 3 cidades localizadas na Argentina, Brasil e Chile.

Métodos

Foi aplicado o questionário Kidscreen-52 em 1357 adolescentes com idades entre 12-17 anos (48.6% de rapazes) em amostras selecionadas nos 3 países. Os níveis de aptidão cardiorrespiratória foram determinados mediante a estimativa do consumo máximo de oxigênio (VO2máx). Utilizaram-se as análises de variância univariada e multivariada para identificar diferenças entre os níveis de aptidão cardiorrespiratória em cada um dos componentes de QVRS.

Resultados

Os dados equivalentes ao VO2máx e aos componentes de QVRS revelaram diferenças significativas entre sexos, idades e cidades/países de origem dos adolescentes. Foram identificadas diferenças significativas na maioria dos componentes de QVRS favoráveis aos adolescentes que apresentaram maiores níveis de aptidão cardiorrespiratória, diferenças que se acentuaram com o aumento dos valores de VO2máx. As diferenças observadas em alguns dos componentes de QVRS favoráveis aos rapazes foram reduzidas ou revertidas quando se compararam ambos os sexos no estrato mais elevado de aptidão cardiorrespiratória.

Conclusão

As evidências encontradas sinalizam associações consistentes entre resultados mais elevados de VO2máx e indicadores favoráveis de QVRS, sugerindo que a aptidão cardiorrespiratória pode ser aplicada, não somente para alcançar metas fisiológicas de saúde dos adolescentes, mas também de bem-estar psicológico, emocional e social.

Publicado
2018-04-23
Secção
Originais
Página/s
47-53