Sequelas de saúde de médio prazo em brasileiros recuperados de COVID-19 de acordo com a gravidade

O estudo AEROBICOVID

  • Alba Camacho-Cardenosa Department of Physical Education and Sports, University of Granada, Granada, Spain.
  • Javier Brazo-Sayavera Department of Sports and Computer Science, Universidad Pablo de Olavide, Seville, Spain; PDU EFISAL, Centro Universitario Regional Noreste, Universidad de la República, Rivera, Uruguay.
  • Marta Camacho Cardeñosa Maimonides Biomedical Research Institute of Cordoba (IMIBIC), Córdoba, Spain
  • Gabriel Peinado-Costa School of Physical Education and Sport of Ribeirao Preto, University of Sao Paulo (USP), Ribeirao Preto, SP, Brazil.
  • Ester Wiggers Ribeirao Preto Medical School, USP, Ribeirão Preto, SP, Brazil.
  • Elisangela Aparecida da Silva-Lizzi Academic Department of Mathematics, Federal University of Technology - Paraná, Cornélio Procópio, PR, Brazil.
  • Pedro Vieira Da Silva-Neto Graduate Program in Basic and Applied Immunology - PPGIBA, Institute of Biological Sciences, Federal University of Amazonas (UFAM), Manaus, AM, Brazil; Department of Clinical, Toxicological and Bromatological Analysis, Faculty of Pharmaceutical Sciences of Ribeirao Preto (FCFRP), USP, Ribeirao Preto, SP, Brazil.
  • João Pedro Rodrigues-Campos Renon Department of Clinical, Toxicological and Bromatological Analysis, Faculty of Pharmaceutical Sciences of Ribeirao Preto (FCFRP), USP, Ribeirao Preto, SP, Brazil.
  • Carlos Arterio Sorgi Department of Chemistry, Faculty of Philosophy, Sciences and Letters of Ribeirao Preto (FFCLRP), USP, Ribeirao Preto, SP, Brazil.
  • Átila Alexandre Trapé School of Physical Education and Sport of Ribeirao Preto, University of Sao Paulo (USP), Ribeirao Preto, SP, Brazil.
Palavras-chave: COVID-19, Seguimiento, Salud, Después del alta COVID-19, Follow up, Health, Post-discharge COVID-19, Seguir, Saúde, Pós-alta

Resumo

Os objetivos foram identificar os sintomas e comorbidades preditivos de doença grave e analisar as sequelas leves de saúde em brasileiros recuperados da COVID-19. Oitenta e quatro participantes foram divididos em gravidade leve (n = 16), moderada (n = 51), grave (n = 9) ou crítica (n = 8). A avaliação padronizada incluiu: anamnese para identificação dos sintomas e comorbidades; e sistema cardiorrespiratório, composição corporal, indicadores hematológicos e imunológicos e aptidão física para analisar as sequelas de saúde de médio prazo. Os participantes com maior gravidade apresentaram febre, fadiga e dispneia. Diabetes (p = 0,003), hipertensão (p < 0,001) e síndrome metabólica (p = 0,010) foram as comorbidades significativamente associadas para doença grave ou crítica. Pessoas com gravidade crítica relataram uma relação cintura/quadril e nível de gordura visceral significativamente mais elevados em comparação com gravidade leve e moderada. Participantes graves e críticos relataram piores resultados nos testes de agilidade e equilíbrio em comparação com gravidade leve (p = 0,015; p = < 0,001, respectivamente) e moderada (p = 0,014; p = < 0,001, respectivamente). Febre, fadiga e dispneia; e diabetes, hipertensão e síndrome metabólica foram os sintomas e comorbidades associados à maior gravidade. Foram relatados valores alterados de leve duração da composição corporal, funcionamento físico, aumento dos níveis de glicose, reticulócitos e linfócitos.

Publicado
2024-02-28
Secção
Originais