Efeito agudo de três diferentes protocolos de aquecimento prévio sobre a força isocinética máxima em homens jovens

  • Patrick Rodrigues Centro dos Estudos de Performance Física. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Brasil.
  • Sara Gabellone Hernandez Centro dos Estudos de Performance Física. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Brasil.
  • Fabiano de Macedo Salgueirosa Universidade Positivo. Curitiba. Brasil.
  • Ednaldo Oliveira Centro dos Estudos de Performance Física. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Brasil.
  • Lee Wharton Escola de Exercício e Ciências da Nutrição. Faculdade de Saúde da Universidade de Tecnologia de Queensland. Brisbane. Austrália.
  • Raul Osiecki Centro dos Estudos de Performance Física. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Brasil.
Palavras-chave: Calentamiento, Estiramiento, Fuerza muscular, Dinamómetro isocinético Warm-up, Streching, Muscular strength, Isokinetic dynamometer Aquecimento, Alongamento, Força muscular, Dinamômetro isocinético

Resumo

Objetivo: investigar o efeito agudo de três diferentes protocolos de aquecimento prévio em um teste força isocinética máxima.

Métodos: Foram avaliados vinte e dois homens atletas recreacionais de treinamento resistido. Os indivíduos realizaram um teste força isocinética máxima dos extensores do joelho em um dinamômetro isocinético após uma sessão controle ou completar um dos seguintes protocolos de aquecimento prévio de forma randomizada: aquecimento geral, aquecimento através de alongamento, ou aquecimento específico. A comparação, entre os tratamentos, foi realizada através de uma análise de variância de medidas repetidas, seguidas pelo teste de “post hoc” de Bonferroni (p < 0.05).

Resultados: A única diferença encontrada foi no pico de torque concêntrico após a aplicação do aquecimento específico, onde se mostrou menor do que a sessão controle (12.94%; p <0.05). Não foram observadas outras diferenças nos dados nos parâmetros de pico de torque excêntrico ou no trabalho total (concêntrico + excêntrico) após a aplicação de qualquer protocolo de aquecimento comparando com a sessão controle (p> 0.05).

Conclusão: Os achados deste estudo mostraram que nenhum dos protocolos de aquecimento aplicados foram capazes de alterar o trabalho total na força isocinética máxima. Assim, a nossa investigação sugere que o aquecimento geral, aquecimento por alongamento e o aquecimento específico não tiveram efeito adverso ou de melhora na capacidade da força muscular máxima de forma aguda.

Publicado
2019-04-30
Secção
Originais
Página/s
5-9